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terça-feira, 27 de abril de 2010

O começo

Despertou-me a atenção desde a primeira vez que o vi. Não porque fosse extraordinariamente belo, mas porque havia uma qualquer magia no seu sorriso. Invejava-lhe a postura descontraída e a simplicidade com que brincava com as palavras. Quando soube o seu nome, senti um arrepio, pois recordava-me as feridas ainda por sarar de um amor de outrora. Só consegui pensar "Espero não me apaixonar por ele também!". E o destino fez-me a vontade (até um dia). Apaixonei-me. Não por ele, mas por um rapaz que em breve partiria. De vez em quando, ele fava comigo, mas eu estava sempre de pé atrás. Sofrera tanto que não conseguia agora confiar em ninguém. Ele era sempre tão doce, tão meigo e parecia sempre tão disposto a ajudar, sem reclamar nada em troca. Admirava-o por isso, e pelo sentido de humor incrível. Admirava a sua inteligência e a forma como dançava. Mas se havia coisa que eu amava... era saber que ele sentia de cada vez que eu estava triste. E saber que viria ter comigo e dar-me a mão, de cada vez que estivesse prestes a entregar-me às lágrimas.
Foi com ele que aprendi o que era amar de verdade. Aprendi como tudo o resto pode ser tão insignificante, tão supérfluo. Aprendi também a sonhar. E como sonhar me deixava feliz...!


Camila

1 comentários:

x disse...

Só essas aprendizagens fazem valer a pena :)

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