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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

| secretamente

ela anseia pelo dia em que ele lhe irá pedir para ficar, e aí ousarem ser felizes

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

o amor e uma cabana

em tempos acreditava que chegava
acreditava que se duas pessoas se amam, até debaixo da ponte ficavam juntas.
depois...
depois vivi e percebi que afinal, o amor e uma cabana só não chega. tem de existir compreensão,
verdade, amizade e um objectivo em comum.
sim, um objectivo em comum...
não sei nada sobre o amor isso é que é.

domingo, 9 de outubro de 2011

Ele

Quando estou com ele, sinto-me bem porque não tenho de esconder quem sou. A sensação de liberdade é incrível, indescritível. E ele pode ser um pouco estranho, mas eu gosto dele. Não é como os outros. Ele entende-me. Ele aceita-me.
Estávamos a meio de uma nas nossas (muitas) gargalhadas em conjunto quando ele apareceu. Nesse mesmo instante, o meu riso desvaneceu e a minha expressão facial tomou contornos mais sérios. Ele continuou a rir até reparar nele também.
- Olá! Há tanto tempo que não te via. - disse ele para quem chegava.
- Importas-te que fale um minuto com ela? - respondeu ele a apontar para mim, com um ar frio e inexpressivo.
Ele olhou para mim e os meus olhos pediram-lhe compreensão. Ele fez um pequeno aceno com a cabeça e afastou-se de nós. De mim e dele.
- Bem, estou a ver que me substituíste depressa.
Respirei fundo e disse:
- O que é que queres?
- Erika... - ele começou.
Sempre adorei a maneira como ele diz o meu nome. E a voz dele. Com o tempo desvaneceu-se na minha mente. E agora estou a ouvi-la e parece-me tão familiar...
- ...eu queria pedir-te desculpa. - ele acabou.
- Acho que é um bocado tarde para isso. - respondi, revirando os olhos.
- A sério, ouve-me. Eu não te dei uma oportunidade de te explicares, não quis compreender o teu lado... Gostava que me conseguisses perdoar.
- Não sei se isso é possível.
- Eu dou-te tempo.
Ri-me.
- Ah sim? Quanto tempo?
- O tempo que quiseres.
Deixei de encarar o vazio e olhei-o nos olhos. Desde que quando é que ele era paciente? O que aconteceu a toda aquela impulsividade que ele tinha?
- As coisas mudaram. Não dá para voltar atrás.
- Não te peço para que as coisas sejam como dantes. Estou só a pedir o teu perdão.
- Vou pensar.
Ele sorriu levemente e eu imitei o gesto. Levantou-se e disse-me:
- Bom, é melhor ir andando.
Ele meteu as mãos nos bolsos e virou-se para ir embora, mas desfez o movimento durante um momento.
- Gostava de te conseguir fazer feliz como ele consegue.
Principiou a caminhar na direcção por onde veio e antes que ele pudesse desaparecer de vez gritei o seu nome e acrescentei em seguida:
- Eu nunca te vou conseguir substituir.

domingo, 2 de outubro de 2011

The scars are all that's left of you

domingo, 10 de julho de 2011

Será?

Será que consigo deixar tudo para trás e começar de novo?
Será que... consigo?
Erika

domingo, 8 de maio de 2011

Só um desejo

Gostava que a minha vida voltasse a ser o que era.
Por mais aborrecida que fosse.
Era tão mais fácil...


Erika

terça-feira, 1 de março de 2011

Há dias assim.

Há dias em que se me aparecer um "optimista" com a conversa de que as coisas só acontecem quando menos esperamos ou com qualquer outra daquelas típicas conversas reconfortantes e conformistas que dizem que com o tempo vem a felicidade...
Sou bem capaz de lhe dar um murro, mandá-lo para um certo sítio ou simplesmente chorar.
São aqueles dias em que só nos apetecesse desistir de tudo e desaparecer.
Where's the man I seek
The one I'm supposed to be
I lost my heart
Who should I be?

The more I look
The more I think I'm starting to disappear.

Come back to bed

Close your mouth
Shut your eyes
Come back to bed
And embrace me

If you want,
You can be mad all day.
But at night,
Come back to bed.

Even though I got it all wrong

I started to realise that I got the story all wrong, but the truth is that I miss you.

I'm still looking for the warning sign,
I'm not letting you go.
I've got drawn into your eyes,
And I'm crawling back into your arms.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

(não) quero...

Mesmo que seja por pouco tempo, quero ver-te.

Recordar o sorriso que nunca esqueci e ouvir a voz que ecoa na minha mente.
Sentir as pernas a tremer e o coração a bater, cada vez mais forte.

Quero ver-te mas não queria que me visses.

Espreitar por detrás da cortina e procurar-te no meio da multidão.
Observar cada traço teu como se fosse a primeira vez.

Não quero que me vejas, não desta maneira.

Apagar a imagem coberta de dor que tens de mim.
Fugir de ti para me encontrar.

Não quero estar assim: perdida.

Erika