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domingo, 18 de abril de 2010

# Pilar dos Santos

Quando Pilar bateu a porta sabia que estava a travar uma guerra contra si mesma. Porém, não sabia que essa guerra lhe iria deixar marcas profundas - as chamadas feridas de guerra, aquelas que nunca saram.
Durante noites consecutivas sonhara muito, acordara com lágrimas beijarem-lhe a face, olhava para o telemóvel na esperança de receber um sinal dele. O sinal não chegou, e os sonhos não passaram. Como era possível ama-lo tanto que o chegava a odiar. A luta continuou, o seu sorriso não brilhava, a sua pele estava sem cor e o seu coração batia lentamente aos primeiros raios de Sol da primavera.

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