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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Parágrafo.

Olhou-o nos olhos e foi o fim. Foi morrer e renascer de novo. De repente, sentiu-se libertar duma paixão que há muito lhe dera provas de apenas a querer sufocar, dia após dia. Já não eram negros os olhos que via. Eram antes castanhos, dum tom que jamais havia contemplado senão naquele que prometia vir a ser o protagonista de muitos e muitos textos que viria a escrever, num qualquer ímpeto de paixão, que não sabia de onde nem como viera, mas que depressa se lhe instalara no espírito, prometendo perturbar-lhe irremediavelmente o pensamento.

2 comentários:

Cisne disse...

Hmm... É tão bom quando assim o é... É revitalizante mesmo!


Cisne.

joão paulo disse...

o fotografia está muito bonita (:
vou seguir o blog !

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