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sábado, 12 de junho de 2010

O valor


Ontem estava a reflectir acerca do valor das coisas/pessoas/animais... Foi então que comecei a pensar como se poderia provar ou encontrar este valor. É frequente a expressão:"Para mim, o Pedro tem valor". Ora, porquê? Porque tem 20 medalhas de campeonatos de basquetebol? Ou será porque é uma pessoa bondosa? O que determina afinal o valor de alguém?



Penso que o valor de alguém/objecto/animal pode dividir-se em: 1) Aspecto (e aqui entram todas as apetências físicas, psicológicas, morais, valor sentimental, etc.) e 2) Vida (e aqui entra o modo como vive, conquistas, metas, objectivos, etc, e, no caso de um animal ou objecto a importância que teve na nossa vida). Agora: Qual destes critérios o mais importante? Qual destes decide, determinantemente, o valor (e o quantifica), ou a ausência dele?


Isto é um tema-problema muito subjectivo. Eis a minha perspectiva, bastante modesta e imatura: O valor de alguém é divisivel, sim, nestas duas categorias, mas ambas com igual importância. Isto é, recorrendo ao exemplo anterior, Pedro, não tendo ganho nenhuma medalha, nem tendo feito nada merecedor de reconhecimento na sua vida, não deixa de ter valor visto que é uma pessoa bem-educada e especial (como poderiam ser enunciadas outras quaisquer qualidades). E o mesmo e o contrário se dá, de igual forma, nos casos de um animal ou objecto.


Ou seja, o valor está onde decidirmos que ele está; é algo que nós percepcionamos subjectivamente e, por consequência, relacionamos a determinada pessoa/animal/objecto.



Acrescento ainda que, o valor é algo que pode ser atribuido por nós, a nós mesmos, ou por outros. O que o atribuir deve estarna posse de uma consciência moral, de modo a realizar uma avaliação consciente. Daí que surja, muitas vezes, a problemática da sobrevalorização e subvalorização. Mas aí reside outra questão.


Cisne.


2 comentários:

Anónimo disse...

Curiosa a forma como distingues as pessoas dos animais, como se as pessoas animais não fossem.
Há algo que acho que te escapa: é possível que consideres o valor subjectivo mais importante, porque esse é atribuído a B pelo sujeito A; mas não podes negar que um B pode ter um valor que A é forçado a reconhecer, o valor objectivo, ou seja, há coisas que têm valor porque nós lho atribuímos, mas há coisas que valem por si e não porque lhe atribuímos um valor.

Cisne disse...

Distingo-os de animais racionais e animais irracionais; se calhar foi erro meu não o ter tornado claro. =)

Entretanto, apesar de sim, as coisas terem um valor próprio, o reconhecimento desse valor por alguém (mesmo que o alguém seja a própria pessoa avaliada) pode alteral esse "dito" valor "natural". Penso eu...

Estamos sempre a ver as coisas com outros olhos. Não há duas pessoas iguais.


Espero que tenhas gostado do mundo dos Loucos!,
Cisne.

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